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Aqui se mora

terça-feira, 30 de outubro de 2012

































Desde pequena, tenho a mania de passear de
carro/ônibus olhando para uma paisagem muito instigante - e muito particular: o interior dos apartamentos dos outros. Aliás, talvez essa seja a mais remota lembrança que tenho a respeito desse meu apego à decoração. O fato é que meu coração sempre teve uma queda por essas casas lindas, possíveis e pé no chão. E não tô falando
de casa de revista não, longe disso. Não tô falando de
casa que se mostra. Tô falando de casa que se mora. 





E se você também compartilha dessa mania um tanto "bisbilhoteira", saiba que você não está sozinha nesse barco. Juntas, já somos 3! "Ué? 3?". Sim! Eu, você e a Maria Fernanda, a nova colunista do Casa de Colorir, que chegou para dividir com a gente algumas das casas de verdade que ela tem o prazer de conhecer nessa vida. Com a palavra, Maria Fernanda:





Amo decoração. Ver paredes, móveis e cores refletirem a personalidade e a história de uma pessoa, de uma família. Sou daquelas que caminha pelas ruas espiando a janela dos outros. E ganho meu dia quando, em uma dessas espiadas, encontro algo cheio de vida, de criatividade. Foi nesse clima de bisbilhoteira que comecei a fotografar casa dos amigos, e dos amigos dos amigos, e dos amigos dos amigos dos amigos. Casas de verdade, com bagunça, com móvel  descascando, incompletas e cheias de história. E, claro, lindas. Além de bisbilhoteira, também sou jornalista,  blogueira, aspirante à artista plástica, pseudo-fotógrafa, decoradora-wannabe e mãe do menino mais fofo do universo. Aqui, vou dividir com vocês pedaços do mundo privado e infinito de pessoas que me inspiraram e, eu espero, vão inspirar vocês também...



(As fotos são quase sempre feitas em Brasília, cidade onde vivo. Quem achar que a casa merece ser fotografada manda um email para mfernandaseixas@gmail.com. Se você não for de Brasília, mande umas
fotos bacanas da sua casa!)





:: O quarto da Lívia e do Samuel ::





Mal recebe o exame positivo e a
futura mãe já está
desenhando
na cabeça os traços do quarto que irá receber o filhote.
Aquele quarto de bebê calmo, cheio de tons pastéis, imagens fofas e organização. Daí a mãe faz um
grande
investimento em decoração e
realiza o sonho do quarto perfeito. Mas
não
se dá conta que, em um piscar de olhos (literalmente), o bebê
crescerá e se tornará uma criança vivendo no meio
daquele ambiente
“hostil”. Falta cor,
espaço para a bagunça, criatividade. Essa
história
aconteceu comigo (meu filho teve um quarto verde água de
bichinhos da floresta que se transformou num quarto
maluco de todas as
cores, com
super-heróis, mapas, dinossauros...) e acontece, acreditem,
nas melhores famílias. Ninguém avisa a coitada da
grávida: “ei, não
invista toda essa grana
em um quarto que só vai fazer sentido nos
primeiros
12 meses de vida do bebê”. Claro que não é uma regra, mas
poucos quartos de bebê comportam o universo
mirabolante da infância e,
fazer um novo
projeto de decoração, muitas vezes, não é
financeiramente
viável.  Mas tudo tem solução. Não tem que raspar a
poupança ou se endividar pra fazer essa transição
decorativa. Com a
ajuda do rebento e de
boas ideias, dá pra transformar o quartinho tom
pastel em um quarto vibrante, divertido e com a cara da imaginação do
seu filho.



Nesse clima “hand made” que a Tarsila, nossa primeira convidada da coluna, transformou o quartinho dos filhos Samuel, 3 anos, e Lívia, 2 anos, em um mosaico de cores, ideias, brinquedos e criatividade. Ela teve a sacada de não pesar a mão no clima "quarto de bebê" e já recebeu os filhos recém nascidos em um espaço neutro, que se adaptou às transformações inerentes à infância. Ou seja, sem precisar reformar, redecorar ou gastar grana, o quarto passou lindamente por todas as fases dos guris. 








O quarto já teve berço, dois berços, berço e cama e, agora, duas caminhas. Os quadros foram chegando aos poucos (repara que alguns surgiram de dicas de posteres aqui do blog!). Base neutra e objetos modernos e coloridos.








A outra parede. O quadro que Tarsila fez pros filhos, o adesivo e as fantasias de dragão e princesa penduradas, sempre à disposição da imaginação e das mãozinhas inquietas.












Detalhes da parede. Tudo junto e misturado. Os círculos com as iniciais dos nomes das crianças também foram feitos pela super mãe.











A mesinha de centro foi um achado de brechó, pintado pela mãe. Recebeu um vidro como tampa, que comporta fotos divertidas embaixo.





Essas fotos quem fez foi a mãe, já que no dia que fui fotografar os meninos estavam na escola. Repara que o espaço ganhou um tapete lindo de retalhos.









Ficha técnica “Inspirando”:



Tarsila, 29, responde:

Quem vive ali: Tarsila Cruz, o marido Cristiano Mariz, e os pequenos Samuel e Lívia.

O que faz: Tarsila é jornalista e empresária. Ele é um super fotógrafo.

Definição do espaço: “Pensei em um espaço não estático, para que toda vez que precisasse mudar, fosse possível. É um espaço criativo e que permite que a criança também colabore com a decoração, que permite a criação sempre”

Peça favorita: “Gosto da parede colorida. A grande maioria dos objetos pendurados foi presente! E ter conseguido expor tudo junto de uma maneira maluca e engraçada, foi um modo de deixar o lugar com um carinho especial.”

Ainda falta: “Queria uma colcha de retalhos neutra nas caminhas deles. Almofadas apaixonantes e uma estante de parede para expor os livrinhos.”

Inspiração: “No kitsch. Uma coisa meio maluca. Sempre olho os blogs e
filtro as boas ideias.”

Dica: “Montar aos poucos. Não se afobar. O ambiente vai se formando com o tempo, não de uma vez.  Com o tempo o quarto ganha mais personalidade. Lá, cada objeto tem uma história, cada quadro. As crianças valorizam isso.”

Samuel, 3 anos, e Lívia, 2, respondem:

Peça preferida: Para Samuel, a caixa de brinquedos no pé da cama. Para Lívia, o adesivo de árvores e o criado mudo com as fotos da família.

Ainda falta: Samuel gostaria que o quarto tivesse um espaço extra para montar um minizoológico com um hipopótamo, um urso “colar” e uma pantera negra. Lívia acha que falta ali um pula-pula rosa.













Maria Fernanda Seixas escreve a coluna "Aqui se Mora"e é dona do blog Quero Ser Vintage. Vamos dar as boas vindas pra ela? :)






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O dono do pedaço

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O texto a seguir foi publicado no dia 28/10/2012, na edição especial de decoração da revista O Globo. Para mim, foi uma honra fazer parte do projeto e poder ocupar 1 página da publicação com os nossos pensamentos. Obrigada, Isabela Caban, pelo convite e por sempre acreditar no Casa de Colorir, desde o comecinho! E, principalmente, obrigada a você, que lê, que participa, que compartilha da mesma filosofia e que faz o blog sair do virtual e tomar proporções nunca sonhadas! Para quem não é do Rio ou que não pôde comprar o jornal ontem, fiz questão de dividir o texto também por aqui. :)






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Móveis de madeira, tons claros, estampa que não “cansa”, muito branco e um leve toque da cor... areia. “Tá neutro? Tá combinando? Então tá correto.” E assim, muitos donos de casas monótonas seguem em frente, satisfeitos (ou conformados?) com o trabalho realizado na sua decoração. O problema é que, na maioria dos casos, essa satisfação toda dura pouco tempo, pois não demora muito para que o dono comece a sentir falta de um pouco de tempero, de cor, de história pra contar. O que esses moradores têm em comum? Decoraram suas casas sob os olhos atentos e imperdoáveis de uma força quase sobrenatural que limita, censura e impede qualquer intenção original e criativa de prosperar. Mal que costuma atingir, de forma geral, homens e mulheres adultos desprovidos de grandes fortunas para investir em decoração. Em outras palavras, o tal do medo de errar.







Nesses dois anos de muita troca com os leitores do blog, posso afirmar que a maioria dos e-mails que recebo são de pessoas cujas casas são assim: decoradas com todo o cuidado do mundo para que tudo combine entre si. No entanto, por incrível que pareça, não estou falando de moradores orgulhosos e ansiosos para dividir comigo a casa linda e correta que possuem. Pelo contrário, estão, em sua maioria, aflitos, buscando ajuda para imprimir suas digitais naquele espaço, já que mal se reconhecem na própria casa. O conselho - vindo dessa decoradora amadora que ainda se atreve a escrever tal coluna – é quase sempre o mesmo: liberte-se do medo de errar. O sofá correto? É aquele que quase te dá um abraço. O tapete ideal? Aquele com a sua cor preferida. A cortina certa é aquela que você trouxe de viagem e que sempre te traz boas lembranças. Eles combinam entre si? Não? Mas e com você, combinam? Então dever cumprido. O lado bom de não ser um profissional no assunto é justamente poder decorar com menos regras e mais instinto. E fazer as pazes com a própria casa é, na minha opinião, muito mais importante do que acertar na decoração.





Se me permite o clichê, errar faz parte do processo. Aliás, de qualquer processo. Se você entender que o erro é uma possibilidade  - e que não é o fim do mundo – você se liberta para decorar com menos razão e mais emoção. Se não gostar? Faz de novo, mas diferente. Se der errado, tente outra técnica e não repita mais essa. Para disfarçar? Faça algo melhor por cima, ora bolas. Se enjoar? Aproveite até que esse dia chegue e descubra a liberdade de poder mudar sempre que der na telha. Se vai dar certo, isso é com você. Mas uma coisa eu te garanto: se der errado, você vai continuar aqui. A Terra seguirá girando, o engarrafamento ainda vai estar lá e o sol vai continuar brilhando. Tudo o que vai acontecer é você gastar mais tempo e material. Isso é ruim? É. Mas não se morre disso, já está comprovado pela ciência.





O segredo para minimizar os desastres que fazem parte do percurso desse aprendizado é manter os pés no chão. Se você nunca conviveu com tintas e pinceis, não escolha aquela cômoda antiga herdada da bisavó para fazer uma reforma radical. A essa altura, você já se conformou de que o erro é iminente, certo? E não temos mais medo dele, certo? Por isso, sejamos comedidos e pacientes para que a confiança vá aumentando passo a passo. Nunca pintou uma parede? Então, em vez de escolher a maior parede da sala para isso, fique com aquela lá do cantinho, menor e mais fácil. Deseja reformar um armário inteiro para deixá-lo com mais cor? Em vez de “queimar cartucho”, que tal tentar antes uma mudança no armarinho do banheiro?



Quando finalmente chega a hora de montar  a sua casa, aquele espaço que você vai chamar lar, vai por mim, você deve ter muito menos motivo para temer e muito mais para comemorar. Decorar não é uma equação, mas sim uma festa. Se você só tem convidados monótonos, sua festa estará fadada ao tédio. Mas se sua festa for uma feliz combinação de convidados totalmente distintos, mas que te agradam e te fazem bem, me diz, tem como errar?




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O retorno do vício - Piscas

sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Dá um desconto, vai. Afinal, o Natal tá chegando. Tenho tentado encarar minha fraqueza com força e serenidade, um dia de cada vez, mas confesso que tá muito difícil passear pelos comércios populares e lidar com meu vício: o tal do pisca-pisca. Pra piorar, o danado parece que me provoca, que fica lá na loja do chinês me encarando e me instigando: "Tô aqui, ó! Vai me decorar não? Duvido ter outra ideia...". 



Eu estava limpa. Há 22 semanas, 3 dias e 25 horas eu estava sem executar nenhum projeto com pisca. Mas, na última ida ao mercado, esses guarda-chuvinhas para drinks pularam na minha cesta e eu nem vi, juro. Quando cheguei em casa, me deparei com esses pacotinhos de guarda-chuvas prontos para ficarem amigos das lampadinhas. Eu até paguei por eles sem perceber. E isso não é desculpa de viciado não. 



Mas é que é guarda-chuva, pisca e fita adesiva, gente. Como resistir a esse efeito que dá?



Esse foi o último. Parei. Juro. Sigo lutando.



















































PS: Antes que vocês perguntem, eu comprei esses guarda-chuvas em uma loja de festas que fica dentro do Carrefour, na Barra da Tijuca. Sim, paguei o olho da cara. Cada pacote com 10 custou R$9,90. Mas sabe como é, né? A gente acaba até com as economias pra sustentar o vício...


Para tentar amenizar a facada, comprei só 7 pacotinhos, porque sou viciada, mas também sou esperta. A cada 2 lampadinhas, eu juntava 2 no mesmo guarda-chuva. Primeiro colava as 2 lâmpadas juntas com fita e depois prendia o guarda-chuva.





PS2: No Saara eu só encontrei o guarda-chuva que vem no canudo. Mas, se você bater perna, com certeza encontra, pela metade do preço!




PS3: Lá na página do Casa de Colorir no Facebook, alguns leitores acharam os guarda-chuvinhas 3x mais barato! Aliás, se eu fosse você, curtia a página, hein. O assunto sempre continua por lá. :)




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Casa Pronta

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Então diz pra mim… Sua
casa tá pronta?



Se você respondeu que
sim, lamento que isso tenha acontecido de forma assim, tão repentina. Se você
respondeu um “ainda não”, quase que com embaraço, quer dizer então que um dia
ela ficará pronta? Hum, pra não confundir mais as ideias, já adianto que o
assunto aqui não se resolve com um mero “sim” ou “não”, pois o problema não
está na resposta, mas sim na pergunta. Afinal, a sua casa estará um dia, de
fato, pronta?





Porque a casa pronta é aquela que não
conta mais história, que não muda mais de cor, de energia e até de santo. A
casa pronta é aquela que tem o quadro ali e que aquele canto acolá é dedicado
às refeições. A casa pronta tem bem definido os locais de dormir, 
cozinhar e de estar. É aquela em que o sol ilumina sempre do mesmo jeito e que
tem tapete na sala porque… Ah, porque sempre teve, ué. E quando isso acontecer,
é sinal que sua casa deixou de viver.


Casa que é casa de verdade, nunca
ficará pronta. E quando a gente se livra dessa angústia do que ainda falta e
passa a enxergar o que já foi feito, a gente se liberta pra conseguir construir
uma história de amor com o próprio lar.





Afinal, ninguém escolhe um companheiro
pra vida inteira apontando para um em uma fileira de candidatos desconhecidos,
sem empatia, sem história pra ouvir e contar. Então, me diz como é possível
apontar para objetos de um catálogo, parcelar em 12x e sair da loja com uma
casa pronta? Pronta para quem? E não me leve a mal, nada contra essas grandes
lojas, longe disso! Mas só compre aqueles 2 sofás que combinam se um dia você
bater os olhos e pensar: “são eles!”. Não compre aquele conjunto de armários
porque você precisa de um desses em casa. Compre-os porque você finalmente
encontrou aqueles que têm a sua cara! Pode levar meses, não importa: não vai
doer. Mas não demore uma eternidade também, né? Mantenha os radares ligados,
pois não dá pra ficar tanto tempo sem armário!





Brincadeiras à parte, essa história
toda na verdade, é um pedido encarecido para que você pare de fazer a sua casa
se sentir culpada. Ela sente, viu? Em vez de ficarmos pensando no que AINDA não
temos, vamos abrir os olhos para o que já construímos até então e o quanto de
história e significado cada canto tem.


Nós mesmos nunca estaremos prontos.
Quando achamos que já aprendemos tudo, a vida ensina novas lições. Mudamos de
cor favorita, paixões, medos e até religiões. Permita que sua casa mude junto
com você.










PS: Esse post é inspirado no lindo texto "Casa Arrumada". A autoria é da Lena Gino, apesar de muita gente atribuí-lo ao Drummond - vai entender... rs.


PS 2: Essa luminária vertical da esquerda é mais uma pra lista do vício de pisca. A da direita é quem chamo de Alcachofrinha, que você já deve ter visto aqui.


PS 3: Para quem reclamou que não posto foto das mudanças do cafofo faz tempo, taí a nossa sala "pronta" de outubro. Coloquei até em canal bonito para sair bem na foto rs.


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Ideias para o Dia das Bruxas (e uma surpresa)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Sei bem que o Halloween não é uma comemoração tupiniquim, mas por incrível que pareça, pra mim, a data era uma tradição de infância que guardo com muito carinho na lembrança. E não, eu não morava fora do país. Todo ano, o curso de inglês onde estudava organizava uma "grande" festa de Halloween, com decoração, comida e até concurso de fantasia. Até aí, nada demais. A questão é que o tal do concurso de fantasia era um verdadeiro acontecimento aqui em casa. O motivo? Minha avó agarrava a causa e se emprenhava tanto, mas tanto na fantasia, que aquele processo todo de construção de cada detalhe era um verdadeiro encantamento para mim. Eu podia ficar horas assistindo e memorizando cada movimento, cada bordado, cada pedaço de tecido que se transformava numa asa de morcego ou coisa do gênero. Lembro bem de andar toda orgulhosa e de peito estufado os 5 quarteirões que separavam minha casa do curso. Ah, como eu adorava aquelas fantasias...



Minha vozinha já não está mais por esses lados. Mas as lembranças desses momentos com ela sempre foram tão fortes e frescas que fofurices de Halloween sempre tiveram lugar cativo no meu coração. E se você também se simpatiza com a data e quer deixar a sua casa em clima de comemoração, por quê não? Não é o caso de gastar uma grana ou horas pesadas de trabalho nessa função. Não faz parte da nossa cultura, não tem certa importância... sei disso. Mas confesso que tenho uma certa preguiça dessa gente cisuda. Um toque de humor na decoração é sempre bem vindo, vai. :)



1. Morcegos por todo lado.



Lembra das borboletas que fizemos para esse casamento? Aqui, a ideia só ficou um pouquinho mais mórbida. Adoravelmente mórbida.











PS: Com direito à luz atrás do sofá e tudo para ressaltar as formas do recorte! Amo muito tudo isso.

Ideia: Dana Made It 









2- Potes de vidro pintados por dentro com recortes de contact preto.


3- Algumas camadas de tinta em spray preta fosca e insetos de plástico! As flores de verdade fazem toda a diferença, diz aí!


4- Cartolina, nylon e alguns galhos. É só. É tudo. 


5- Com cartolinas recortadas, fita adesiva e um palito de churrasco, você projeta imagens horripilantes na parede.










6- Potes de plástico, fira crepe, contact preto e pisca. Até eu fiquei com medo dessa gangue.






7- Fofurinhas de feltro de um blog tão singelo, mas tão singelo que até disponibilizou o molde.



Ideia: Paper and String



8- Latas de tinta, óleo, leite... o que tiver à mão. Tinta em spray, arame e alguns furinhos que você faz com prego ou com a furadeira mesmo. Depois, é só colocar uma velinha dentro!

Ideia: Relish Magazine









9 - Telas bordadas: agora me diz se uma lindeza dessas não dá pra ficar na parede durante o ano inteiro? Sabe aquelas telas de pintura que vendem em papelaria? Pois some, tinta para tecido, agulha, linha e brincadeira de ponto em cruz.













10 - Vaso de Múmia: aqui a ideia é brincar de múmia com o pote de barro. Com o quê? Papel higiênico, ora bolas. Os olhinhos são feitos de botão. Eu gamo.


Ideia: HGTV 







11- Potinhos de Caveira: potes de gesso e canetinhas. É tudo o que você vai precisar. Aliás, precisa ser Halloween para colocar esse aqui em prática? Pois é. :)









12 - Uma impressão feita na impressora de casa, fita adesiva e água. Você cria o seu próprio decalque! E vai por mim: já testei e é tipo milagre. 











::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: POST BÔNUS :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::





Ufa! Conseguiu chegar até aqui? Então você gosta mesmo de Halloween, hein? Então essa faixa bônus é dedicada a você! Se você curtia toda essa atmosfera quando criança, com certeza você é do time dos que eram vidrados em Goonies.  Bate até aquela nostalgia gostosa quando falamos essa palavra, né? E como eu só tenho amigo porreta, é com orgulho que divido com vocês esse projeto que tá saindo do forno.  Fãs de Goonies, tremei! A Editoria Dark Side está chegando e, junto com ela, um lançamento que vai fazer muito marmanjo sorrir: um livro sobre o quê? Sobre o quê? Sim, sobre a tchurma. Mas não é a história que você conheceu quando criança não. É uma versão romanceada para trintão nenhum botar defeito. 





Quer ganhar um exemplar que ainda nem está nas prateleiras? Então é hora de mostrar que você está no espírito. Mande uma foto da sua casa em um clima hor-ri-pi-lan-te. Vale ideia de Halloween que você já viu por aqui ou qualquer outra que sua imaginação mandar. Então fica combinado assim: você envia a sua foto no capricho para casadecolorir@gmail.com até o dia 28/10. No dia 29/10, vou publicar lá na página do Casa de Colorir no Facebook as fotinhos enviadas. O público vai escolher, através de curtidas, a foto que merece levar o kit com Livro + Camiseta + Botton.  O resultado sairá no dia 31/10, no dia do Halloween, claro. :)


















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Licença Maternidade

domingo, 21 de outubro de 2012


Desculpe o chá me sumiço, mas esse blog passou o fim de semana de licença maternidade. O motivo atende pelo nome de Frida, nossa filhinha peluda e adotada, que veio deixar o Cafofo de Colorir ainda mais colorido. A Frida tem uma história digna de trilha com som de violino... nem cabe contar aqui. Mas o que faz essa vida valer à pena, no final das contas mesmo, é o amor. É ou não é? E foi o amor imenso e gratuito de uma protetora dos animais a mais de 80 km daqui que fez com que os nossos caminhos se cruzassem. E lá fomos nós atrás dela. 





Agora, somos 3. Uma família, num cafofo cada vez mais apertado e cada vez mais feliz. Mas damos um jeito. Aqui, o que falta de espaço sobra de afeto. 





Seja bem-vinda, Frida. Seja feliz. :)







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Casa de Cueca: Cabide de Brinquedo - Faça você mesmo!

terça-feira, 16 de outubro de 2012






Primeiramente gostaria de agradecer a receptividade de todos vocês. Valeu mesmo! Mas vamos falar do que interessa né?





Quem é que não tem aquela tia que sempre presenteia a criançada com aquele conjunto safari ou fazendinha, cheio de bicho de plástico? Eu mesmo já ganhei muito quando era criança, pouquíssimo tempo atrás. O fim dos coitados dos bichos? Vão parar dentro de alguma caixa, ganhar alguns riscos de caneta, vão ser serrados ao meio... Opa, serrar um hipopótamo ao meio pode ser uma boa hein? Não entendeu nada? Olha aí:







Isso ai querido(a) leitor(a)! Hoje vou ensinar a fazer um cabideiro estiloso, diferente e o melhor: muito barato. Já tinha visto essa idéia em alguns sites: uns fizeram cabideiros, outros ímãs de geladeira, porta chaves, etc. Como sempre, tudo muito fofinho e, como vocês sabem, essa não é a proposta dessa coluna, definitivamente. Para fazer esse cabide usei uns bichos mais "graúdos" porque realmente queria que, além de decorar, dessem conta de segurar as coisas mesmo. Bora lá ver o que você vai precisar pra fazer mais essa arte aí na sua casa.






- Bichinhos de Plático


(eu comprei um pacote com 6 por 14,90. Você encontra em qualquer loja de R$0,99 da vida. A dica é aproveitar os que estiverem jogados por ai na sua casa - e na casas dos primos também).


- Tinta Spray Preta


- Pedaço de madeira (no meu caso, resto do guarda-roupa)


- Serra ou faca afiada (cuidado com o dedo!)


- Massa Plástica ou gesso. (a massa plática é encontrada em casa de materiais de contrução e custa 7 reais)


- Parafusos







Passo a passo:





1-  Serre os bichinhos ao meio; 





2-  Caso eles não sejam maciços, preencha com massa plástica (leia o manual na lata) ou gesso;





3-  Depois de seco, lixe para igualar a superficie e faça um furo onde aplicou a massa/gesso para encaixar o parafuso que vai prender o bicho na madeira;





4- Pinte a ripa de madeira com o spray preto;





5-  Pinte os bichos com tinta preta também;





6-  Fure a madeira de forma que os parafusos vazem do outro lado e se encaixem na parte de trás dos bichos.












Resumindo: 


Corte os bicho, encha os bicho, cole os bicho na madeira e pregue a madeira com os bicho na parede.





Pode parecer complicado, mas é bem fácil e até divertido de fazer. Só não vale roubar brinquedo hein!?





E agora você me pergunta: e a outra metade dos bichos Edu?


Lógico que não vou jogar fora. Em breve posto uma solução pra traseira dos nossos amiguinhos.



























>> O Eduardo é nosso colunista do Casa de Cueca e autor do blog Homens da Casa. E, toda vez que você comenta, ele fica todo-todo. :)







Fique por aqui e passeie por outras histórias. :)