0

Dálias pra toda vida (ou como desidratar flores)

domingo, 5 de agosto de 2012


Qual a sua flor favorita? Já eu tenho uma queda pela dálias. As brancas então... o coração bate forte. Flores favoritas fazem um bem danado pra alma, você não acha? É só bater o olho nela que a gente sorri por dentro, pelo menos aqui é assim. Tanto que já cheguei a fazer algumas em papel e arame para tê-las sempre comigo. O passo a passo? Tem aqui.










Mas não estou aqui para falar de flores de papel, muito menos de mentira. Na semana passada completei 29 primaveras. E quando acordei, uma pequena primavera particular me aguardava na sala. Lê me deu esse buquê lindo e perfumado com flores do campo variadas. A florzinha branca que está no meio das coloridas? Sim, são as dálias brancas. :)







Mas porquê as flores não são eternas mesmo? Depois de 10 dias, murchas, já esperavam o destino quase que inevitável: o lixo. Mas não para as dálias brancas. Não dessa maneira. Não nesse domingo chuvoso. Aliás, que domingo chuvoso abençoado esse. Para um carioca, é quase que impossível não se sentir culpado em perder um dia de sol, de praia, de ar livre. Ainda mais se você tá de férias. Que pressão, gente. Tudo o que eu queria hoje era um diazinho chuvoso para jiboiar sem culpa (São Pedro, beijo procê). 

E assim foi. Do buquê que um dia foi cheio de vida, sobraram duas partes: a que foi para o lixo e a que foi para o forno. Separei as dálias brancas e resolvi desidratá-las. Como? Missão pro Google, que me mostrou as técnicas mais variadas quando perguntei: "como desidratar flores"? Entre opções com silica gel, quarto escuro e parafina, uma ganhou de lavada: a do microondas. O resultado? Fracasso total e quase desastre com vítimas. Vi a morte de perto! Subiu uma labareda (labaredinha, tá certo) de fogo dentro do micrrondas. Foi traumático, mas não o suficiente pra desistir! Somente pra entender que precisava partir para um plano B: confiar na minha intuição. E ela dizia para eu tentar o forno.





Cortei a parte do caule que estava em contato com a água do jarro, sequei os galhos com uma toalha e os coloquei no forno baixo por uma meia hora, checando a cada 10 minutos se tava tudo sobre controle. Depois de meia hora, retirei as flores, as amarrei com um pedaço de barbante e pendurei lá fora por algumas horas. Depois de bem secas, borrifei laquê de cabelo para impermeabilizar e deixá-las mais firmes.










E assim, o buquê que ganhei de presente virou enfeite pra toda a vida. 


















Em tempo: não sei se essa "técnica" de assar as flores para desidratá-las funciona com todos os tipos. Mas que vale à pena testar antes de jogar as belezinhas fora, isso vale.


Ainda: no lugar do laquê de cabelo, acredito que o verniz fosco também cumpra bem o papel de proteger as flores depois de secas.

Nenhum comentário:

Fique por aqui e passeie por outras histórias. :)