"Será que guardaram o pisca? Tomara que não...". Fiquei com esse pensamento fixo na tarde de ontem, enquanto aproveitava um muito aguardado sábado de sol aqui no Rio para uma praia com amigos queridos. Primeiro pôr do sol de respeito do ano...
Mas vai ser muita neura minha confessar que eu estava com um pesinho na consciência de ter pedido pra não guardarem o pisca-pisca da árvore e eu demorar até domingo pra postar porque não resisti a uma prainha?
Aí... comecei a pensar também que esse peso na consciência era muito do pretensioso, né não? Onde eu tava com a cabeça de imaginar que alguém ia guardar a árvore de natal e deixar o pisca do lado de fora, esperando por alguma idéia para adotá-lo o ano todo, vinda daqui do blog?
Bom, pretensioso ou não, o fato é que o pesinho estava lá. Então, sem mais demoras, projetinho rápido que eu batizei como Domingo-à-tarde-pós-praia. Isso mesmo... domingo, à tarde, pós praia. Aquele momento do ÓCIO como filosofia de vida, onde você reconhece a sua total incapacidade de criar ou produzir qualquer coisa. Mas eu desafio sua preguiça por uma cozinha mais alegre.
Esse raminho de rosas custou R$3,99 numa daquelas dezenas de lojas de flores de tecido no Saara.
No começo eu queria esse ramo por causa das rosinhas vermelhas. Mas, logo mais na frente, nessa mesma loja, eu dei de cara com um outro material que ia ficar um xuxu nesse projeto do pisca. Então, nesse caso, pouco me importaram as rosas vermelhas. O que eu queria mesmo eram as folhinhas coadjuvantes.
Desfiz todo o raminho e separei as
folhas das flores. Uma delícia poder brincar de bem-me-quer sem se sentir culpada...

Não tem cola, não tem fita, não tem linha... Só pisca + ninho + folha. Belezura, né?
Da série: "Fiz cagada... dá pra dar Crtl + Z ?" ... Acabou faltando ninho para todos os piscas. E o aprendizado que ficou foi: sempre contar quantos elementos você vai precisar para a quantidade de lâmpadas que seu pisca tem. Dã. Tchau

E o resto é "mamão no mel, algodão-doce azul", como diria Seu Jorge. As folhas já tinham um buraquinho no meio, por onde passava o galho que as prendiam com as flores. E os nichos têm essas aberturas. Foi só passar a lâmpada por um desses espaços. Ficou assim, uma coisa tão apetitosa, que foi parar na cozinha.
Nham, Nham.