Hoje não tem post. Hoje tem conto de fadas. Porque os posts desse blog falam de final feliz. Mas para um final-surpreendente-inacreditável-mágico-encantador, só um conto de fadas mesmo! E como todo conto que se preze... vamos começar como manda o figurino.
Era uma vez um banquinho que estava esquecido na garagem do avô da Flávia. Mas ela tinha planos melhores pra ele do que acumular poeira para todo o sempre. Como uma fada madrinha, a Flávia deixou o tal do banquinho tinindo de lindo. Varinha de condão? Não... lixa e tinta mesmo.
Depois de lixado, ela pintou o banquinho com tinta acrílica e no fim de tudo deu uma outra lixada, "pra dar essa cara de podrinho", como ela mesma contou.
Acha que acabou? Essa Fada Madrinha foi pra lá de generosa. Tem mais final feliz, viu? Conta aí, Flávia!
"Era uma vez uma cabeceira dos meus avós que estava esquecida num depósito. Vi o potencial e ela gritou "me recupere, me de utilidade!!". Aceitei o desafio.
Ela brilhava, toda envernizada. Eu, 5 horas lixando metade da dita cuja no muque, mais 4 horas usando na outra metade um produto que remove verniz (meus braços agradeceram por 3 dias), consegui fosqueá-la todinha, pronta pra receber minha arte!
O tecido aplicado também estava jogado às traças (ainda bem q as bichinhas não o encontraram, ele tava novinho mesmo sendo "véinho"). Ele era usado no quarto da minha tia há uns 35 anos, o crochê tinha sido feito por ela e eu valorizei o danado na borda toda.
Eis que 20 dias depois, ela ganhou lugar no meu quarto, ficando linda de morrer (sou mãe orgulhosa das minhas criações). Estamos felizes, eu e a cabeceira."
E olha só quem tá lá, todo prosa do lado da cama de princesa: o banquinho! Mas não se atreva a chamá-lo de banquinho hein, pois agora ele foi promovido a criado-mudo. :)
